A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren (2530? a.C.) de Gizé foi esculpida a partir de um sólido bloco de diorite, a pedra mais resistente que se podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o soberano faraó idealizado, com fortes linhas geométricas e proporções dramáticas. O falcão do deus Hórus abraça com suas asas a cabeça do soberano para lembrar que o faraó é filho de Hórus.
O busto em baixo retrata Ankh-haf, um príncipe da IV dinastia, filho do grande rei Seneferu e de uma esposa secundária desconhecida. Meio-irmão do poderoso rei Khufu, Ankh-haf deteve vários cargos importantes, entre eles o de supervisor das obras reais durante o reinado de Khafré, seu sobrinho.
Miquerinos (c. 2490 a 2472 a.C.) e sua esposa Kamerernebti, num imponente grupo em xisto, de tamanho natural, lado a lado, representados com a mesma altura, o olhar voltado para o horizonte. Tanto no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) quanto no Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) os vestígios dos templos mostram a importância do papel da rainha através de sua representação monumental ao lado do soberano. Elas atuavam como conselheiras do rei, o que lhes fornecia a experiência necessária para, eventualmente, se tornarem regentes ou tutoras dos filhos.
Por fim, o escriba acocorado, evocando o valor desta profissão na cultura egípcia, ao ponto de ser digno de representação escultórica. 2400 A.C.
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