segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Busto de Nefertiti :: Museu de Berlim

A descoberta da escultura do mais famoso busto egípcio em 1912 foi uma sensação. Mas a "mais famosa berlinense" continua a ser um enigma até hoje: quem foi realmente Nefertiti, ningém sabe dizer com certeza. Para além disso, ainda hoje continua a ser reivindicada pelo museu de Cairo.

O busto de Nefertiti é um busto de calcário, c. de 1345a.C., possivelmente executado pelo escultor Tutmés. Retratata Nefertiti, a Grande Esposa Real do faraó egípcio Akhenaton, uma das obras de arte mais imitadas do Antigo Egito. Devido a esta representação, Nefertiti tornou-se uma das mulheres mais célebres da Antiguidade, bem como um ícone da beleza feminina. Os seus traços são suaves, fluidos e elegantes, com destaque para o proeminente pescoço.


Escultura Egipcia :: Gizé

 
A estátua em pedra e em tamanho natural de Quéfren (2530? a.C.) de Gizé foi esculpida a partir de um sólido bloco de diorite, a pedra mais resistente que se podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o soberano faraó idealizado, com fortes linhas geométricas e proporções dramáticas. O falcão do deus Hórus abraça com suas asas a cabeça do soberano para lembrar que o faraó é filho de Hórus.

busto em baixo retrata Ankh-haf, um príncipe da IV dinastia, filho do grande rei Seneferu e de uma esposa secundária desconhecida. Meio-irmão do poderoso rei Khufu, Ankh-haf deteve vários cargos importantes, entre eles o de  supervisor das obras reais durante o reinado de Khafré, seu sobrinho.

Miquerinos (c. 2490 a 2472 a.C.) e sua esposa Kamerernebti, num imponente grupo em xisto, de tamanho natural, lado a lado, representados com a mesma altura, o olhar voltado para o horizonte. Tanto no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) quanto no Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) os vestígios dos templos mostram a importância do papel da rainha através de sua representação monumental ao lado do soberano. Elas atuavam como conselheiras do rei, o que lhes fornecia a experiência necessária para, eventualmente, se tornarem regentes ou tutoras dos filhos.

Por fim, o escriba acocorado, evocando o valor desta profissão na cultura egípcia, ao ponto de ser digno de representação escultórica. 2400 A.C.