quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Portal de Ishtar | Rei Nabucodonosor


Construído por volta de 575 a.C. a mando do rei Nabucodonosor II de Babilônia, o Portal de Ishtar tornou-se a principal entrada da cidade e foi dedicado à deusa acádia Ishtar, que representa a fertilidade.

Considerada uma das mais importantes obras arquitetônicas empreendidas por Nabucodonosor (que também ordenou a construção da Torre de Babel e os Jardins Suspensos), o Portal de Ishtar tinha um longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos por dragões dourados e leões em tijolos com vidro. Com duplos portões na entrada, o portal abrigava uma vasta antecâmara, com tecto e vidros de cedro.

A riqueza nos detalhes artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao status de uma das maiores maravilhas do Mundo Antigo. Era um dos oito portões que constituíam a beleza arquitetônica da Babilônia.

Nas festas de fim de ano, os mesopotâmicos costumavam trazer estátuas dos deuses que veneravam (por serem politeístas) e realizavam procissões por todo o trajeto do portal.

Em Berlim, há uma reconstrução do Portal de Ishtar graças ao material encontrado nas escavações do arqueólogo Robert Koldewey, entre 1902 e 1914. Na secção Museu do Antigo Oriente Próximo, do Museu Pergamon de Berlim, há uma réplica do portal com base nas informações coletadas por Koldewey.

Cerâmica Grega | Estilo geométrico

A cerâmica grega era uma mercadoria de primeira necessidade pelas múltiplas funções que possuía (uso doméstico, artesanal e comércio, apoio às cerimónias religiosas e fúnebres). O seu estudo é, entre o de todas as outras artes gregas, aquele que melhor documenta a evolução da arte plástica grega e também a evolução social, cultural e política da História da Grécia.

Vaso Dipylon, século VIII a.c.. Representação de procissão de enterro. Carpideiras de braços erguidos, câmara ardente, guerreiros e carros são algumas das representações presentes. Vaso de grandes proporções para depositar as cinzas do defunto.









Em baixo, pormenor de vaso, representando um Naufrágio. Estilo Geométrico, 800 a.c..